CAMPANHA
A campanha deste ano, para o governo, deputados, senadores e presidente não está empolgando nenhum um pouco a população. Conversando com alguns “analistas políticos” ou simpatizantes da política eleitoral de Upanema e do estado, tenho escutado vários motivos para tal frieza do eleitor. Descrédito com os candidatos, conscientização do eleitor, falta de propostas dos candidatos, modelo antigo de fazer política, as mesmas caras da política do estado. Estes são alguns argumentos citados. Particularmente, acredito que todos têm sua força para a realidade da campanha atual. Mas, somo a eles (argumentos), um conjunto de ações anteriores que engessaram as campanhas eleitorais e estão provocando uma verdadeira “chocura eleitoral” nesse ano e nos próximos.
A campanha deste ano, para o governo, deputados, senadores e presidente não está empolgando nenhum um pouco a população. Conversando com alguns “analistas políticos” ou simpatizantes da política eleitoral de Upanema e do estado, tenho escutado vários motivos para tal frieza do eleitor. Descrédito com os candidatos, conscientização do eleitor, falta de propostas dos candidatos, modelo antigo de fazer política, as mesmas caras da política do estado. Estes são alguns argumentos citados. Particularmente, acredito que todos têm sua força para a realidade da campanha atual. Mas, somo a eles (argumentos), um conjunto de ações anteriores que engessaram as campanhas eleitorais e estão provocando uma verdadeira “chocura eleitoral” nesse ano e nos próximos.
CAMPANHA II
Uma série de proibições foi imposta no passado recente visando diminuir os gastos de campanha. A grande proposta era diminuir o poder da máquina pública e dos candidatos ricos, proporcionando maior igualdade entre todos. Balela! As proibições atingiram na maior parte o que atingia o povo. Boné, camisas, chaveiros, showmícios, entre outros, não podia mais. Como já disse anteriormente nessa coluna, não conheço ninguém que comprou o voto de um eleitor por uma camisa, um boné, ou uma festa, mas conheço candidatos que perderam votos porque deixou de dar um brinde a alguém. O argumento de compra de votos é descartado nesses casos.
CAMPANHA III
O resultado dessas proibições causou um afastamento imediato do eleitor. O resultado foi que os políticos partiram para outras áreas de atuação (ou compra de votos). Passaram a gastar do dinheiro que antigamente beneficiava o povo – de alguma forma – com os próprios políticos, através da compra de lideranças políticas nas cidades. Em dinheiro vivo, veículos, cargos, máquinas são formas de conquistar novos aliados. Sabendo disso, o povo se afasta cada vez mais dessa campanha, onde os “donos” dos votos é quem estão se beneficiando financeiramente, a exemplo do que ocorria na época do coronelismo. A saída para ficar um pouco mais perto do povo são as carreatas chatérrimas que passam feito um foguete pelas cidades do RN.
CORONELISMO
Um assunto que mereceu destaque nessas semanas em Upanema foi a saída de três policiais do efetivo do nosso município. Segundo informações, parece que um já voltou. Mas na verdade o que importa é que ação, segundo comenta-se na cidade, partiram de “lideranças” políticas do município. Quem mora em outra cidade pode até duvidar, mas se isso é prática comum em nossa cidade há muito tempo. Remete-nos ao coronelismo, onde quem não rezava na cartilha de determinado coronel, era transferido para baixa da égua. Aqui ainda tem gente desse tipo. Gente que só faz política pensando em si e em sua família. Quando aparece um cargo, quem é indicado é um parente seu. Quando aparece um cargo fantasma, quem é chamado é um parente seu. Quando aparece um projeto ou recursos para o município, quem toma de conta é sua família. Quando chega a campanha, recebe o dinheiro do candidato e guarda no bolso, enquanto os bestas votam. É assim ou não é aqui em Upanema?
CORONELISMO II
Tem muita gente com ódio ao ler isso!
Calma! Aumentem a dose de Lexotan, Gardenal e Rivotril (vocês conhecem), pois eu sugiro uma coisa: relembrem alguns slogans ou lemas de campanhas municipais recentes.
Se vocês não se lembram, eu lembro. Falavam de perseguição. Que isso era coisa da ditadura, que o povo de Upanema era livre. Era ou não era?
E agora, o que se prega não é o que se pratica? Como acreditar nos discursos, nas palavras, nas propostas de pessoas que não cumprem o que dizem?
Esquece esse mesmo povo que os perseguidos têm família que votam neles. Esquecem que pode acontecer o mesmo com eles, caso os governantes mudem. Quem sou eu pra dar aula de política, mas de uma coisa eu sei: o povo de Upanema não é cego, não é burro e não concorda com isso.
COPA OESTE
A Copa Oeste começou e o nosso time não foi bem na primeira partida. Perdeu para o Potiguar por 2x0. Apesar do resultado, Upanema tem um time de qualidade e de jovens talentos. É preciso ter um pouco de paciência com os garotos que fazem uma renovação de uma grande equipe, que foi a de 2009.
BR-110
Para quem ainda não acredita que a BR-110 não vai sair do papel, continuo apostando como vai. Só não aposto quando é que termina. Kkkkk
SEMANA CULTURAL
Apesar da luta da prefeita Maristela, não foi possível a liberação de recursos do Ministério do Turismo para a Semana Cultural de Upanema para esse ano de 2010. A festa coincide com o calendário eleitoral e isso dificultou a liberação de recursos, através de convênios e emendas parlamentares. Para aqueles que acham que isso é só em Upanema, várias cidades da região também sofrerão com a falta de recursos esse ano. Mesmo assim, a prefeita Maristela já convocou uma comissão para organizar a festa, que mais uma vez terá seu desfile cívico como ponto principal do resgate cultural do município.
UNIÃO
A união política no período de campanha estadual nunca foi um forte nos grupos políticos locais. Uma prova disso foi as campanhas passadas, onde o ex-prefeito Jorge Luiz e o seu vice Antonio Targino divergiram com relação a escolha para deputado federal. De um lado Henrique, do outro, Sandra. Também não é exceção no lado oposicionista. Luiz Jairo e Valério, expoentes da oposição, já ficaram de lados opostos em eleições passadas. Luiz Jairo com Iberê e Valério com Betinho.
UNIÃO
Esse ano não será diferente. Tem candidato e partido pra todo lado, na situação e oposição. Parece que os grupos estão rachados, mas pelo que já demonstraram no passado, não será eu que vou acreditar nisso não.
ELE MERECE
Nossos sinceros votos de parabéns ao nosso amigo Manoel Elito, pela grande recuperação de saúde. Agora em casa, Etinho poderá desfrutar do apoio de todos os amigos, familiares e pessoas que desejaram sua recuperação. Bem vindo.
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