Por Silva Júnior via MSN e revisão de Xavier Gondim
Francisco Cledinaldo Tomás, também conhecido como Cledigol, é um jogador upanemense que desponta no mundo do futebol. Começou no Upanema Futebol, Baraúnas de Mossoró e hoje se encontra em Trinidad e Tobago jogando pelo West Connection F.C. Saiba nesta entrevista como foi a adaptação de Cledinaldo nesse novo país.
JORNAL DE UPANEMA: Você tem apenas 22 anos e deixou família, amigos e seu país em busca de um sonho. Como você está ai em Trinidad e Tobago?
CLEDINALDO: Bem, graças a Deus. Um pouco de dificuldade ainda, mas é normal.
J U: Você já fez quantos gols jogando pela sua nova equipe?
CLEDINALDO: Até o momento foram 11 gols, incluindo campeonatos e amistosos. Foram cinco pelo campeonato e seis em amistosos.
J U: Você renovou o contrato até o final do ano?
CLEDINALDO: Tenho contrato de um ano. Vai até abril, mas a temporada termina em dezembro.
J U: E até abril você vai ficar fazendo o quê?
CLEDINALDO: vamos passar dois meses de férias ai depois retorna. Mas de minha parte não sei, porque no Brasil começa em janeiro e meu pensamento é jogar no Brasil.
J U: Quais foram as dificuldades enfrentadas por você nos primeiros meses nesse país?
CLEDINALDO: A cultura, a língua e adaptação que até hoje ainda sofro um pouco. É tudo muito diferente. O pessoal não se preocupa em fazer refeição três vezes ao dia, como no Brasil, que é almoço, janta e café. Aqui eles fazem a refeição, a maioria das vezes, no meio da rua ou em serviço. O brasileiro tem seu horário de almoço com a família. Eles não, já ficam no serviço mesmo. São muito independentes, tanto o homem como a mulher.
J U: Quê mais você achou diferente?
CLEDINALDO: O respeito.
J U: É maior ou menor o respeito?
CLEDINALDO: Menor. Tiram onda mesmo com a mulherada. A higiene é menor.
JORNAL DE UPANEMA: Você tem apenas 22 anos e deixou família, amigos e seu país em busca de um sonho. Como você está ai em Trinidad e Tobago?
CLEDINALDO: Bem, graças a Deus. Um pouco de dificuldade ainda, mas é normal.
J U: Você já fez quantos gols jogando pela sua nova equipe?
CLEDINALDO: Até o momento foram 11 gols, incluindo campeonatos e amistosos. Foram cinco pelo campeonato e seis em amistosos.
J U: Você renovou o contrato até o final do ano?
CLEDINALDO: Tenho contrato de um ano. Vai até abril, mas a temporada termina em dezembro.
J U: E até abril você vai ficar fazendo o quê?
CLEDINALDO: vamos passar dois meses de férias ai depois retorna. Mas de minha parte não sei, porque no Brasil começa em janeiro e meu pensamento é jogar no Brasil.
J U: Quais foram as dificuldades enfrentadas por você nos primeiros meses nesse país?
CLEDINALDO: A cultura, a língua e adaptação que até hoje ainda sofro um pouco. É tudo muito diferente. O pessoal não se preocupa em fazer refeição três vezes ao dia, como no Brasil, que é almoço, janta e café. Aqui eles fazem a refeição, a maioria das vezes, no meio da rua ou em serviço. O brasileiro tem seu horário de almoço com a família. Eles não, já ficam no serviço mesmo. São muito independentes, tanto o homem como a mulher.
J U: Quê mais você achou diferente?
CLEDINALDO: O respeito.
J U: É maior ou menor o respeito?
CLEDINALDO: Menor. Tiram onda mesmo com a mulherada. A higiene é menor.
J U: Como assim?
CLEDINALDO: O hábito do banho é menor. Os caras são muito largados. Como diz na gíria mesmo.
J U: A língua oficial é a inglesa? Você aprendeu? Se comunica bem com colegas?
CLEDINALDO: O inglês aos poucos vou me desenvolvendo.
J U: Você fala com freqüência com sua família?
CLEDINALDO: Sim. Todos os dias. Pela internet e por celular que e por sinal é muito caro, é que às vezes assim como a vida, a net também tem seus problemas então recorro ao celular.
J U: O lado financeiro realmente compensa?
CLEDINALDO: Sim, pelo fato de você estar garantido uma temporada toda.
J U: E a diferença do futebol? É mais difícil?
CLEDINALDO: Sim. Porque eles querem imitar o futebol Inglês, de pegada, mas pancadaria.
J U: Mas você se adaptou?
CLEDINALDO: Ainda me adaptando. O brasileiro tem mania de carregar a bola, dar dribles. E aqui é bem diferente. É como se você fosse obrigado a dar sempre um ou dois toques na bola.
J U: Qual a importância do Upanema Futebol Clube na sua vida profissional?
CLEDINALDO: Foi um time que me deu a oportunidade de aparecer para o futebol. Aprendi bastante com as pessoas que ali se encontram ou se encontravam na oportunidade. Apesar de ter um poder financeiro pequeno, sempre cumpriu com as necessidades do atleta, sempre visando seu futuro.
J U: Como você acompanha as notícias de Upanema?
CLEDINALDO: Através de blogs e amigos. Tem do amigo Anax. (Anaximandro) o seu (Upanema News).
J U: Como foi assistir aos jogos do Brasil na copa em um país que não tem tradição no esporte?
CLEDINALDO: Foi um pouco complicado, chato e sem emoção alguma. Primeiro, por estar em outro país e segundo, por você não entender nada na narração.
J U: Mas você já deveria entender algo...
CLEDINALDO: Sim. Se o presidente tivesse cumprido com o que prometeu, contratando uma professora para nos ensinar.
J U: Como é o papel da torcida?
CLEDINALDO: Muito diferente do Brasil, até porque o futebol aqui não está em primeiro lugar, mas um esporte que eu nem tinha conhecimento, que é o cricket. Aí eles só comparecem em alguns jogos. Mas sempre apóiam o futebol bem jogado por cada lance bonito, batendo palmas. É como se ficassem surpresos com o que veem.
J U: Pra encerrar, deixe uma mensagem para o povo de Upanema e pra sua família.
CLEDINALDO: Dizer a todos que estão torcendo por mim e até aqueles que torcem contra. Agradeço pelo apoio recebido.
JU: E para a família...
CLEDINALDO: E principalmente à minha família, que tem sido um ponto principal na minha vida. Apesar de tantas dificuldades passada, mas sempre me dando apoio para que possa ver um conterrâneo upanemense conquistar algo na vida. E que não só eu possa ter sucesso na vida, e sim, todos os upanemenses. E especialmente à minha esposa, Nágina, que tem tido compreensão com essa nova passagem na minha vida.
Deus quera que o cledinaldo jogue no timão
ResponderExcluirFLAMENGO