NA ESCOLA DE ANTIGAMENTE

Os lápis

Se formos falar da escola de antigamente, encheremos muitas linhas de papéis ou linhas virtuais.

Hoje quero me reportar somente a um detalhe da escola de antigamente. Não é de um antigamente tão antigo assim. É um antigamente de somente trinta anos passados.

Quem está lendo este texto e tem quinze ou no máximo vinte anos, achará que falo de um tempo bem longe.

Quem tem de quarenta acima, não achará meu antigamente tão antigamente assim.

Ao ver os lápis de hoje e as chiquezas dos mesmos, lembro-me que no começo dos meus estudos, lá nos primeiros anos dos anos setenta, eu escrevia com um lápis comum. Chamávamos de lápis carvão ou lápis de madeira.

O tempo passou e veio outro tipo mais moderno, como a polly, que é o lapizinho da ponta bem fininha.

O que também diferencia nisso tudo é que naquele tempo éramos doidos para escrever com caneta de várias cores. Havia aquelas que tinham três cores: azul, vermelho e verde.

Escrever com caneta significava, entre outras coisas, a maturidade e que já estávamos ficando "rapaz". Escrever com caneta e vestir calça comprida significavam maturidade.

Hoje a escola não mais educa nesse sentido. Nem sobre a vestimenta nem sobre o lápis.

Temos caneta "a fole", mas muitos não querem escrever com elas, apesar de o formato das redações continuarem exigindo a caneta.

A caneta deve ser usada na redação definitiva, logo após o rascunho.

Rascunho? Isto já constitui assunto para outra postagem.