MANDEI POR ELE!
@ Há coisas que acontecem na vida e na morte que só vendo para a gente acreditar. “Há mais coisas entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia”, disse certa vez um sábio. A minha história ocorreu com um devedor, um credor e um morto. Este não tinha “nadas a ver” com a coisa, como diz muito bem o nosso vocabulário popular. Dizem que um homem tava demorando tanto a pagar uma dívida que o credor a cada vez que o via, dizia: “cadê o meu dinheiro?” O devedor sempre se esquivava e prometia pagar depois. O tempo passou, passou. Chegou um dia em que morreu um amigo dos dois. O encontro foi inevitável. Na casa do finado estava aquele clima de choro, tristeza. Credor e devedor estavam próximos do caixão. O credor teve uma idéia, que aparentemente poderia ser ótima e infalível. Resolveu não perder tempo e colocá-la em prática. Aproximou-se mais um pouco do homem devedor e falou baixo, algo, mas que deu para outros escutarem. Sabe o que ele disse? “Ei, rapaz, cadê o meu dinheiro que você deve há tanto tempo?” O outro, olhou pra um lado e pra outro e não tendo outra saída e uma desculpa melhor, apontando para o morto,respondeu, com a cara mais lisa do mundo: “Mandei por ele!” Até hoje ninguém sabe(a não ser o eterno vendedor)se a conta foi mesmo enviada pelo morto ou não.
@ Há coisas que acontecem na vida e na morte que só vendo para a gente acreditar. “Há mais coisas entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia”, disse certa vez um sábio. A minha história ocorreu com um devedor, um credor e um morto. Este não tinha “nadas a ver” com a coisa, como diz muito bem o nosso vocabulário popular. Dizem que um homem tava demorando tanto a pagar uma dívida que o credor a cada vez que o via, dizia: “cadê o meu dinheiro?” O devedor sempre se esquivava e prometia pagar depois. O tempo passou, passou. Chegou um dia em que morreu um amigo dos dois. O encontro foi inevitável. Na casa do finado estava aquele clima de choro, tristeza. Credor e devedor estavam próximos do caixão. O credor teve uma idéia, que aparentemente poderia ser ótima e infalível. Resolveu não perder tempo e colocá-la em prática. Aproximou-se mais um pouco do homem devedor e falou baixo, algo, mas que deu para outros escutarem. Sabe o que ele disse? “Ei, rapaz, cadê o meu dinheiro que você deve há tanto tempo?” O outro, olhou pra um lado e pra outro e não tendo outra saída e uma desculpa melhor, apontando para o morto,respondeu, com a cara mais lisa do mundo: “Mandei por ele!” Até hoje ninguém sabe(a não ser o eterno vendedor)se a conta foi mesmo enviada pelo morto ou não.
MAIS VELHO DO QUE EU
@ A minha geração e a anterior não se esquece do piche nas canoas quando o rio Upanema botava na “vage”. Quando o rio enchia era tempo de Agripino providenciar o piche pra tapar as brechas das canoas.
A GENTE SABEMOS
@ A troca de “a gente” por “agente” pode custar a um estudante até uma vaga num emprego ou um lugar na Universidade. Os dois termos são corretos, desde que colocados no devido lugar. A gente vai estudar bastante para passar no vestibular, é um exemplo da colocação correta do termo. “O agente de saúde presta um grande serviço à população. Por isso, é preciso que todos colaborem com o seu trabalho. É outro exemplo de colocação correta. A gente sabemos é errado porque não concorda com o verbo, que está no plural. A gente sabe é a forma correta.
VIDA
@) O texto seguinte foi escrito pelo professor Erivan Silva, que hoje mora em Nova Brasilândia d’Oeste, Rondônia.
“A vida é algo concreto. Ela existe pra ser vivida. Nascemos e morremos, mas a vida permanece. Não a de quem morre, mas a de quem fica. Aproveitar os momentos, enquanto há vida, é importantíssimo. O amor deve ser concretizado, nos momentos vivos que a vida oferece. Mesmo aqueles que morrem deixam sinais e lembranças que permanecem vivos na vida dos que, com saudade, ficam. Porque a saudade deve, mas a tristeza, não.
Viver é sentir que o verdadeiro ato do amor penetra em nossa alma como algo que fere, mas não deixa cicatrizes e nem se sente dor. Quando falo em amor, falo do modelo vivo de amar ao próximo, de amar o oprimido, o necessitado, o humilhado, enfim, seguir o exemplo do Cristo Ressuscitado. E não devemos esquecer que os mais simples atos devem ser aproveitados enquanto há vida.
Procurar a felicidade onde não existe é perder tempo na vida. O tempo vai e não volta mais. A sua felicidade continuará viva. Busque o que queres com os pés no chão. Às vezes a cobra está em nossos pés e não a enxergamos. Portanto, olhar e procurar cuidadosamente o que queremos é fundamental para que encontremos os momentos felizes, que a vida nos proporciona.
Em resumo,é importante lembrar que o próprio Jesus Cristo falou: “Eu vim para que todos tenham vida, e vida em abundancia”. Desse modo, a vida é o maior presente que o homem ganhou de Deus. Cuide de sua vida com carinho, pois ela é muito boa.
Com carinho e afeto, Prof. Erivan Silva.”
IT’S NOW OR NEVER
@ Preparem os olhos para que possam ler algumas coisas que vieram na minha cabeça nesses últimos dias quando vi que a mudança de endereço da Escola Estadual Calazans Freire deixaria de ser uma coisa da cabeça e passaria a fazer parte do concreto. Primeiro a biblioteca foi transferida. Depois as carteiras foram arrumadas nos devidos lugares. Antes disso aconteceu aquela limpeza geral em forma de mutirão. Até aí, tudo bem. Agora vem a parte de todos. As carteiras são novas; os quadros, as paredes, o piso, o teto. Tudo novo. E agora? Qual é o papel de cada membro daquela instituição? Até quando vamos aturar o maldito pichamento de paredes, quadros? E maldita destruição das carteiras, dos quadros e piso? Vamos partir da idéia de que são poucos os que destroem o patrimônio público. Mas se é assim, por que a grande maioria se cala diante das barbaridades do que vemos? O que está acontecendo com os alunos bons? Estão sendo coniventes? Será porque os que se beneficiam da escola ainda pensam que quem patrocina seus estudos é o governo? Que a escola é pública, mas é patrocinada pelos que trabalham? A responsabilidade é de todos. Então, quero fazer com que esse texto chegue aos olhos e aos corações de toda aquela comunidade escolar. Gostaria de conhecer os que estão do lado do bem. Para identificá-los, há um critério simples: não irá destruir o patrimônio, nem será conivente com os que o fazem. É pena que muitos ainda não tenham entendido o valor da escola. Muitas pessoas deixaram de aprender porque naquele tempo não havia tanto incentivo. A escola dos nossos pais e avós era para poucos privilegiados. Hoje ela é para todos ou pelo menos está aberta para todos. Apesar das dificuldades, ela hoje inclui muito mais pessoas do que no passado. Não há o que contestar nisso. O transporte escolar, o livro didático e a merenda foram avanços significativos. Aproveitemos o que é nosso porque não sabemos o que poderá acontecer no futuro. Não podemos mais aceitar que o que é nosso seja depredado ou rabiscado. A gente pode mudar. Apesar de tudo, a juventude é forte e inteligente. Conclamo a força sensata e os que usam a inteligência para o bem para que não deixem o mal vencer o bem. Se aparecer um risquinho numa parede ou quadro; ou uma carteira destruída ou mutilada. Acreditem! É sinal de que o mal estará vencendo o bem. Já disseram que o bem é a maioria. Se é, então vamos vencer. Para terminar, vou invocar o slogan do senador José Sarney, quando lançava o seu Plano Cruzado como Presidente da República: “O povo é o fiscal”. Naquela época cada “brasileira e brasileiro” era o fiscal dos preços. Naquela época não deu certo. Aqui tem que dá, senão o mal vai triunfar e o bicho vai pegar. No fim do texto resolvi rimar. Vamos lutar juntos para as coisas melhorar(em)? It’s now or never (é agora ou nunca)
SÓ QUANDO ACABAR AS PÁGINAS!
@ O cara vai para a festa de casamento de um colega. Depois de ouvir o longo discurso do juiz e já naquele clima de fotos e comes e bebes, ele, que já era noivo há alguns meses, vê numa mesa o volumoso livro de quatrocentas páginas onde são registrados manualmente os casamentos. Até aquele dia tinha ocupado menos de duzentas páginas, ou seja, ainda faltavam mais de duzentos casamentos para que o livro fosse concluído. Então ele, do alto do seu humor ou do seu desespero para casar logo, apalpou o livrão e disse, quase rindo: “só vou casar quando terminar todas essas páginas”! Depois folheou rapidamente as páginas, deslizando-as entre os dedos. Não vou dizer de certeza, mas é muito provável que algum fato furado tenha ido enredar à noiva essa conversa de só casar quando o livro acabasse. Deu no que deu: o cara nãochegou a três meses solteiro. Casou-se na semana passada. Bem empregado pra não ficar calado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário